Evangelismo por fogo

Artigo Extraído do Livro

Evangelismo por fogo.

Por Reinhard Bonnke

        Sem fogo não existe Evangelho. O Novo Testamento começa com fogo: “Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”.

        João Batista se estendeu nas águas frias do Jordão, batizando, mas Jesus  se estende num rio de fogo líqüido.

        O  Evangelho é um isqueiro. O Espírito Santo não é dado apenas para lhe ajudar a pregar sermões eloqüentes. Ele existe para incendiar os corações humanos. A não ser que Cristo lhe incendeie, você não pode levar fogo à terra. “Sem mim nada podeis fazer”. Jesus instruiu os discípulos a não fazerem nada até receberem poder do alto.

        Jesus enviou enviou os discípulos de dois em dois, carregando tochas divina, incendiários de Deus, devastando os territórios do Diabo com o evangelho de fogo.

        Até o fogo cair, o evangelismo e as atividades da igreja podem ser muito rotineiras e sem entusiasmo.

        Jesus veio para lançar fogo sobre a terra e nos enviou com a missão de curar os enfermos, purificar os leprosos, ressuscitar os mortos, expeli os demônios.

        O fogo de Deus é especial – único. Apenas o fogo de Deus era permitido no altar de Moisés. Há fogo estranho sendo oferecido. Evangelhos estranhos que não são de maneira alguma o Evangelho, mas teologias de incredulidade. Pensamentos e filosofias de homens, críticas e teorias. Nada nestas teologias produz combustão a não ser controvérsia.
        Tais itens que esfriam a nossa fé não têm nada a ver como Cristo do Pentecostes. Tudo que Jesus toca pega fogo.

        Não podemos produzir fé pela sabedoria de palavras. O diabo consegue sempre contra-argumentar o que dizemos. O Evangelho não teve a sua origem na mente de alguém. Temos que nos mover na dimensão divina, onde o inimigo não nos pode seguir. O diabo não é pário para a mente do Espírito Santo.

        Se planejarmos, pregarmos, testemunharmos e evangelizarmos como homens, satanás nos vencerá. Ele sabe como lidar com psicologia e propaganda. A resposta é: mova-se no Espírito e pregue o Evangelho tal como ele é . Dessa maneira o arquienganador ficará confundido e nuca será capaz de acompanhar o jogo. O diabo nem sequer conhece o alfabeto do Espírito Santo.

        O dia de Pentecostes continua, não parou em Jerusalém, é para até os confins da terra.

        O poder do Espírito Santo produz cultos avivados. Mas estar apenas contente e batendo palmas não satisfaz o plano de Deus. O Espírito Santo opera com um propósito eterno.

        O fogo do Espírito Santo traz poder. O propósito real do Pentecostes é conseguir que o Evangelho seja transportando para toda a face da terra.

        “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura”. A igreja é uma igreja que “vai” e não uma igreja que se “senta”.

        “não é a minha Palavra fogo – Jr. 23.29”. Isso significa que tudo que diz respeito a Deus e ao Evangelho deve caracterizar-se pelo fogo. Deve arder. Deve haver fogo nos que testemunham e nos que trabalham. Fogo nos que pregam. Fogo na verdade que pregamos. “Por que o nosso Deus é fogo consumidor – Hb. 12.29”.

        Cristãos de poltrona não recebem o fogo. Não existe algo como “ungido esquentador de banco”. Todo sacrifício deve ser consumido por fogo. A verdade precisa ser batizada no fogo. Deus enviou o fogo apenas sobre o sacrifício. Não valia a pena mandar o fogo sem o sacrifício.

         O evangelho fornece o seu próprio poder abrasador. Portanto, é natural que um pregador seja cheio do fogo.

        O fogo de Deus traduz-se em paixão a mesma paixão que vimos em Jesus.

        Deus faz dos seus ministros labaredas de fogo, o Seu povo deveria ser tochas.

        Eu já ouvi sermões que foram como palestras sobre a arte de embalsamar os mortos. Será que tal conversa poderia fazer alguém lembrar o Jesus vivo?

        Um peixe tem a a mesma temperatura que a água em que nada. Muitos cristão são como peixes – eles não têm mais calor no espírito do que o mundo frio e incrédulo que os rodeia. As boas novas devem ser levadas com calor.

        Jesus, Pedro ou Paulo nuca deixaram congregações sentadas como estátuas de mármore num museu. O fogo implica em fervor.

        Se Deus não toca nos  nossos sentimentos, o diabo o fará. Como é que Deus pode convencer os pecadores e ajudá-los a se arrependerem se não se sentirem tocados? Como é que Ele pode lhes garantir a alegria dos pecados perdoados sem lhes transmitir nenhuma sensação em suas almas? Creio que o trabalho de um evangelista é acender o fogo no espírito humano.

       

        Alegrarmo-nos à meia voz? Adorar com sussurros? Participar em celebrações silenciosas? Não é isso o que as palavras “regozijar e exultar” significam nas Escrituras (Lc.10.21/1°Pd.1.8-9). Significa “exultar, gritar, ficar arrebatado”. Tente fazer isso sem emoção, sem fogo.

        O fogo do Espírito Santo é para valer. Tem de fluir pela igreja de Jesus Cristo como sangue nas veias. O povo de Deus no fogo, e a igreja como um todo, no fogo , ganhará para Ele esta nossa geração perdida.

        Se João estivesse escrevendo hoje, provavelmente escreveria: “ Filhinhos, este é o último segundo da última hora”.

        O Evangelho é eterno , mas não temos a eternidade para pregá-lo...Nós só temos o tempo que vivemos para alcançarmos aqueles que vivem enquanto vivemos.

        Entregar todos os nossos pensamentos à nossa espiritualidade pessoal quando o fogo do inferno está a queimar, é o mesmo que ter os membros da brigada de bombeiros fazendo a a barba antes de responderem à chamada de um fogo.

        Na parábola de Jesus em Mateus 20.1-16, alguns tinham trabalhado apenas uma hora, mas o agricultor generosamente os recompensou, pagando-lhes o mesmo que os que tinham trabalho o dia todo, por que tinham trabalhado durante todo o tempo em que tiveram a oportunidade.

        Enquanto você ainda tiver fôlego, ainda há tempo para você entrar na última hora, no último dia, no último mês ou no último ano.

        As primeiras tarefas que o povo de Deus fez foi evangelizar e enviar missionários.  A igreja está sendo ungida para a última hora.

       

        O nosso inimigo não é outra denominação ou até mesmo o denominacionalismo. O nosso inimigo é o diabo e as mentiras com as quais ele engana o mundo.

        Um homem desistira facilmente a menos que fosse chamado.

        Nós só temos uma geração para salvar uma geração. Cada geração necessita de regeneração.    

        Deus primeiro nos dá um ministério, depois abre uma porta para o serviço.

        O que os outros dizem de nós é importante, sejam eles inimigos ou amigos. Os evangelistas precisam de conselhos. O evangelista não pode ser a sua própria lei. Ele é um membro do Corpo de Cristo.

        São sempre os mesmos que respondem, dão e trabalham! Mas outros não arriscariam cinco centavos por Deus.

        Há crentes mais preocupados com a espiritualidade e a qualidade do que arrancar homens das chamas eternas. Eles fazem lindo discursos e adornam os púlpitos de um modo elegante, mas estão ausentes da linha de frente.

        Evangelismo, salvar almas, é uma operação de emergência; para uma pessoa se afogando seria irrelevante se um homem ou uma mulher lhe jogasse uma corda salva-vidas.

        Morrer na obra de Cristo pode ser o propósito da vida de alguém. Cristo é glorificado, sejam as pessoas ganhas para Ele pela nossa morte ou pela nossa vida. É tudo a mesma coisa.

        É tempo de considerar coisas que não sejam apenas conforto material. Comece a trabalhar por aquilo que não perece.

       

        De acordo com as estatísticas, se 10 mil pessoas vivem nos arredores de uma igreja, quatro delas morrerão semanalmente. Então, está longe de satisfatório se apenas uma delas é salva por mês ou mesmo por semana.

        A necessidade do Evangelho é absolutamente crítica. No entanto, o diabo implementa truques  para ocultar o óbvio.    

        Um tipo de arma que usa contra os crentes é dar aos crentes outras prioridades. Satanás não se importa que trabalhemos duramente para a igreja, desde que isso não contribua para o dano que o Evangelho pode fazer no seu reino maligno. 

        Não pregar o Evangelho significa que estamos escondendo o remédio do paciente.

        Tratar a fé em Deus como uma questão secundária ou como um assunto de lado e controverso, é fatal. Nós somos aquilo o que cremos. Toda atividade é regulada por fé.

        As pessoas sofrem principalmente por uma razão – eles ignoram o livro da lei de Deus, a Bíblia, então tudo lhes corre mal.

        O mundo presente precisa desesperadamente do Evangelho. Quando seguimos o caminho de Deus, tudo é nosso. Quando Lhe resistimos, resistimos o seu próprio cuidado para conosco.

        O Evangelho não foi dado para nos nivelar ao menor denominador comum, mas para nos fazer novas criaturas e dar a todos a dignidade de filhos de Deus.

        Deus é nosso habitat natural. Nos movemos e vivemos n'Ele. Até O encontrarmos, estamos enjaulados. Por todo o lado os homens estão batendo suas cabeças contra barras do seu próprio materialismo e incredulidade.

        O Evangelho nos liberta da escravidão permitindo-nos entrar no nosso verdadeiro elemento.

        No Evangelho prega-se um estilo de vida que conduz cada vez mais a um dia perfeito.

        A unção do Espírito só vem com a obediência. A unção e a Grande Comissão andam de mãos dadas.

        O trabalho de evangelizar não é opcional. O Senhor nos mandou ir, fomos chamados para o serviço e Jesus nos transforma em testemunhas. O que o Espírito Santo plantou dentro de nós é o Espírito de testemunhar.

        Não há segredos escondidos para santos superiores. O Seu mandamento é simplesmente: IDE.

        Elias falhou em levar a cabo dois terços da ordem de Deus. Nunca ungiu Hazael nem Jeú. Elias ungiu Eliseu para este levar a cabo a mesma comissão. Mais tarde, foi Eliseu quem ungiu Hazael e Jeú.

        O chamado de Deus e o Seu poder são transferíveis. A mesma comissão e as mesmas promessas passaram para nós, de modo que possamos fazer e sermos o que os primeiros discípulos disseram e foram. Somos os herdeiros dos apóstolos.

        Devemos orar para que o mantos dos homens e mulheres da igreja primitiva de Deus repouse sobre nós.

        A grande comissão nos é transferida pelo próprio Senhor. Não somos cópias das cópias, mas originais do Original, Jesus Cristo.

        Juntamente com o chamado vem o poder, a capacitação. As ferramentas do poder vêm com a tarefa.

       

        O mesmo Espírito que esteve sobre Elias fez dos apóstolos aquilo que eles foram e não terminou por aí. O Espírito repousou também sobre os mártires e os confessores, bem como sobre todos os que os seguiram.

        O Espírito de Elias e Eliseu, de João, dos apóstolos e da igreja primitiva nunca nos deixou. Esse mesmo Espírito é a nossa herança.

        Estamos no time do reavivamento de Deus, juntamente com Whitefiel e Wesley, Finney e Evans. Compartilhamos a plataforma, de mãos dadas com todos os ungidos de Deus.

        É nosso o que no passado pertenceu aos grandes homens de Deus, e que é nosso foi deles. O que eles fizeram, nós faremos.

        Os seguidores de Jesus serão difamados e escarnecidos pelos sábios deste mundo. Eles considerarão você, um crente que está por fora se não seguir em suas incredulidades e na chamada ciência do racionalismo bíblico. Esses que expõem a esse racionalismo começam com um credo não miraculoso, pegam na tesoura e depois cortam a Escritura para adaptá-la a tal credo.

        Sempre que o diabo o tratar como seu inimigo, alegre-se!

        A estação da colheita chegou, tanto os que semearam em lágrimas, como os que colhem receberão o galardão. Esse é o tempo da colheita – creia nisso! Todos nós, somos os privilegiados escolhidos para fazer a colheita.

        O tema de Deus para os nosso dias é o evangelismo por fogo, que é em si e por si mesmo, uma iniciativa para o reavivamento. É o evangelismo através dos dons, no poder e na manifestação do Espírito Santo – Pentecostes é reavivamento.

               

        Só temos um geração para ganhar esta geração. O mandato original do Evangelho é impossível sem o poder original.

        A estratégia perfeita de Deus está completa. Ele nós incluiu nela. Estamos envolvidos nos Seus planos, planos que não podem falhar. Se sabemos disso, não importa o que vier, nós seremos capazes de executá-los.

        Você não pode conquistar as trevas discutindo com elas. Apenas acenda a luz. O evangelho é poder, poder para dar luz. Pregue-o. Então você estará ligado à corrente, e a luz virá.

        Converter pecadores exige todo o poder do Evangelho. Pregue para convencer e converter.

        A salvação é a necessidade de todos, Filipe foi direto ao essencial. Anunciou-lhe a Jesus. At. 8.35

        Não somos traficantes de doutrinas. Não somos vendedores de religião. Não somos entusiastas. Somos testemunhas de Cristo. Ele é o princípio e o fim da mensagem.

        Não pregue para produzir efeitos, exibição de púlpito, ou para encantar, emocionar ou assustar o povo. Não pregue para acalmar as pessoas.

        O diabo nunca deixa ninguém sair em liberdade condicional. Então pregue.

        O evangelho é uma proclamação de libertação. O evangelho não está aberto para modificações. É  obrigatório, é uma ordem real e divina.

        A unção quebra o jugo. A expressão o Ungido significa o mesmo que Cristo. Dizer Jesus Cristo é dizer Jesus o Ungido.

        Quando as pessoas vão à igreja, elas querem Jesus, pregue esse Jesus, e o Espírito Santo será obrigado a revelá-lo.

        As ações de Cristo revelam a Sua personalidade. Como é que eles podem conhecê-Lo se Ele nem sequer é pregado como o mesmo que operou maravilhas e transformou vidas humanas?

        Jesus é o Jesus Cristo, o Ungido Jesus. Ele é o que deve ser pregado.

        JESUS SÓ PODE SER AQUILO QUE PREGAMOS QUE ELE É.

        Pregue um Jesus limitado e Ele não pode ser Ele mesmo. Ele só salva quando O pregamos como Salvador. Ele não cura se não O pregarmos como Aquele que sara. Os homens O despojaram uma vez para a sua crucificação. A incredulidade novamente o despoja de Seu poder.

        Apenas os mortos são história. Jesus está vivo e ativo em todo o mundo.

        Se o evangelho é apenas representado como uma idéia, ele, como letra, irá matar.

        Quando o Espírito Santo  e a pregação do Evangelho vêm juntos, há uma explosão de poder. É libertada a energia divina. Paulo usou a palavra energamata, que é “energia em operação”. Quando tal explosão ocorre, o Evangelho é então notícia.

        Quanto essa força celeste cai sobre nós há reavivamento! A atmosfera sepulcral desaparece. Os cultos deixam de ser mera forma e ritual. Esse poder não é uma força cega. É Jesus novamente em operação.

        O fato espantoso sobre o Cristianismo é que dezenas de milhões lutam como se Jesus fosse somente um mortal, não como Jesus, o Cristo. Eles falam d'Dele como sendo o ausente mais importante do mundo. Atuam como se a sua primeira vinda fosse inteiramente infrutífera.

        Devemos pregar o Evangelho no poder do Espírito, acompanhado  por sinais e maravilhas.

        Então Jesus sairá da Bíblia e entrará na vida moderna. Não O feche na igreja.

        O que as pessoas querem do púlpito é mais do que lindos ensaios oratórios. Não fomos chamados para pregar sermões, mas para libertar pessoas. O Pentecostes é para ser repetido em cada vida.

        “Não, Senhor, não me dê um milhão de dólares, quero mais do que isso. Dê-me um milhão de almas! Um milhão de almas a menos no inferno e um milhão a mais no Céu...Esse será o alvo da minha vida.”

        As pessoas precisam de vitória sobre o pecado em suas vidas pessoais. Precisam se sentir limpas, perdoadas.

        Temos de nos especializar em como ajudar as pessoas a saírem do lamaçal, a  como serem purificadas pelo precioso Sangue de Jesus, e a como receberem a segurança e  o testemunho do Espírito Santo. Estes são temas poderosos.

        O Evangelho é o “eu” de Deus falando ao nosso “eu”, numa comunicação pessoal.

        A cura é um ingrediente da mensagem. Pregamos um  Evangelho completo para o homem como um todo. A cura física faz parte do pacote. É a oferta especial de Deus.

        Pregar um Evangelho sem milagres resulta na criação de zonas francas de milagres que , infelizmente, algumas igrejas são.

        O Evangelho se dirige a homens e mulheres culpados, sofrendo nos seus corpos por causa de pecados. Jesus perdoa e e cura como parte do processo. “Em demonstração do Espírito e de poder”... 1º Co. 2.4

        A cura inclui a autoridade para expulsar demônios.

        Pregar um Jesus que não cura é apresentar um Jesus não bíblico, tão quanto se não pregássemos um Jesus que salva.

        Em todas nossas campanhas, oramos para as pessoas serem batizadas no Espírito.

        Apóstolo significa enviado. Primeiro foram enviados  para serem evangelistas, segundo para sofrerem por terem feito isso.

        Jesus deu seu ensino aos apóstolos e eles nos transmitiram.

        Cada apóstolo era um evangelista em primeiro e último lugar. Os evangelistas são uma extensão do braço apostólico.  É estranho um apostolado que não evangeliza.

        Paulo aprendeu a sua primeira verdade cristã, que os crentes não são um saco cheio de elementos aleatórios, mas um corpo vivo. Paulo foi e se submeteu a ministração de outros.

        O evangelista precisa de igrejas, as igrejas precisam do evangelista. Nós complementamos uns aos outros como marido e mulher. Se a igrejas ignoram o evangelista, eles o algemam. Se o evangelista ignora a igreja, ele é como um colete salva-vidas sem nenhuma corda ligada a ele.

        A unção permanece para sempre , mas se operarmos apena com as vasilhas da nossa pequena cozinha, o fluir em breve cessará.

        Não vale a pena orar por um derramamento do Espírito semana após semana, só para a nossa pequena igreja, quando o mundo inteiro jaz lá fora à espera de ser cheio.       

        É necessário que todos nós colaboremos uns com os outros.

        A igreja não foi edificada para fins defensivos. As portas do inferno devem ser invadidas. A melhor defesa é o ataque.

        Ao invés de esperar para repelir o ataque do diabo, vire o rumo da batalha e lance uma invasão ao território do inimigo.

        Jesus veio ao mundo não para defender o  Céu, mas como um guerreiro conquistador para destruir as obras do diabo. Cristo levou a batalha ao campo do inimigo, invadiu o inferno, perseguiu impiedosamente o adversário, o caçou e, encostou satanás em um canto, não lhe deu abrigo nem misericórdia, esmagou a cabeça da serpente e o deixou derrotado e inútil. Jesus o feriu mortalmente.

        É ISTO QUE O EVANGELISTA FAZ NO NOME DE JESUS.

        Melhor maneira de defender a verdade é declará-la sem comprometê-la. Não fomos chamados para pedir desculpa pelo que Deus disse, mas para O proclamar.

        PARA DERROTAR O DIABO, PREGUE O EVANGELHO. USE A ESPADA.

        O evangelista é uma pessoa com um sentimento de urgência.

        O evangelista é um dom dado à igreja para o mundo. A sua obra só faz sentido se tiver ligação com a edificação das igrejas locais de Jesus Cristo. Tudo quanto faz deve ter este alvo: que as pessoas sejam conduzidas à igreja onde a Palavra viva de Deus é pregada e elas podem ser tornarem verdadeiros  discípulos.

        A igreja – estalagem que cuida dos novos convertidos convalescentes – terá pouco movimento sem o Samaritano – o evangelista.

        Sempre falamos que os evangelistas trazem as redes de pesca e utilizam os barcos das igrejas locais. Juntamente com eles as igrejas lançam e trazem uma poderosa apanha de peixes.

       

        Em segundo lugar, o alvo do evangelista é proclamar. Ele proclama o Evangelho, quer as pessoas ouçam quer não. O Evangelho só é notícia se for pregado. Só é poder se também for pregado.

        ORAÇÃO GERA PODER, MAS PREGAR O LIBERA.

        A proclamação é essencial ao plano divino. As pessoas não são salvas de outro modo.

        “ Aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação” 1º Co.1.21.

        Aprouve a Deus que o homem lançasse a rede ao mar para pescar peixe, pois em geral o peixe não salta para a praia.    

        Primeiro apanhar o peixe. Segundo trazê-los. Se as igrejas nunca erguem um dedo a não ser para deixar o evangelista pregar, e depois não fazem nada prá trazer o que foi pescado, o processo que o Senhor havia planejado é quebrado e o circuito é cortado.

        Em alguns lugares, nada se produz por causa do terreno. Para o semeador, o solo demasiado difícil e infértil é frustrante. Mas não desanime. Tente noutro lugar. Alguns pregados não obtém resultados porque procuram fazer discípulos dos perdidos e salvar os convertidos.      

        O fracasso nem sempre é a regra. O Senhor nos envia à seara não para desperdiçar os nossos valiosos esforços num pedaço de cimento ou num deserto. Espere até a chuva cair e amaciar o solo.